Com a palavra, titia White:


O Espírito Atua Entre Nós

Nisto conhecemos que permanecemos nEle, e Ele, em nós: em que nos deu do Seu Espírito. I João 4:13.

Embora não possamos ver o Espírito de Deus, sabemos que homens que estiveram mortos em delitos e pecados se convencem e se convertem sob as Suas atuações. Os irrefletidos e extraviados tornam-se sérios. Os empedernidos arrependem-se de seus pecados, e os incrédulos crêem. Os jogadores, os ébrios e os licenciosos tornam-se ajuizados, sóbrios e puros. Os rebeldes e obstinados tornam-se mansos e semelhantes a Cristo. Quando vemos essas transformações no caráter, podemos estar certos de que o poder convertedor de Deus transformou a pessoa inteira. Não vimos o Espírito Santo, mas vimos a evidência de Sua operação no caráter transformado dos que eram pecadores endurecidos e impenitentes. Como o vento agita com sua força as árvores altaneiras e as derruba, assim o Espírito Santo opera em corações humanos, e nenhum homem finito pode restringir a obra de Deus.
O Espírito de Deus Se manifesta de maneiras diferentes em pessoas diferentes. Sob a influência deste poder, alguém poderá tremer diante da Palavra de Deus. Suas convicções serão tão profundas que um turbilhão e tumulto de sentimentos parece agitar-lhe o coração, e todo o seu ser se prostra sob o convincente poder da verdade.
Quando o Senhor fala de perdão à pessoa arrependida, ela está cheia de ardor, cheia de amor a Deus, cheia de fervor e energia, e o Espírito vivificante que ela recebeu não pode ser impedido. Cristo é nela uma fonte a jorrar para a vida eterna. Seus sentimentos de amor são tão profundos e ardentes como eram sua aflição e angústia. Sua alma é como uma fonte das profundezas da Terra, que se abre, e ela emite suas ações de graça e louvor, sua gratidão e alegria, até que as harpas celestes também emitam notas de regozijo. Tem uma história para contar, mas não de maneira precisa, comum e metódica. É uma alma resgatada pelos méritos de Jesus Cristo, e todo o seu ser se empolga com o reconhecimento da salvação efetuada por Deus. Review and Herald, 5 de maio de 1896.

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