Medite

Foi-se Para Sempre
Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a Mim nem sempre Me tendes. Mateus 26:11


Presto atendimento a duas mulheres de 83 anos. Uma tem enfisema, já sofreu alguns infartos, e não consegue se movimentar muito bem; partes do seu rosto descaem. A outra sofre do Mal de Alzheimer e perdeu a capacidade de raciocinar e entender seja o que for – sua mente se foi.

Na tela da televisão, vemos cenas de famílias que têm escassas rações de alimento, nada de emprego, nada de atendimento médico e certamente nada de artigos de luxo como temos aqui na América do Norte. Quanto tempo faz que você considerou o valor das coisas? Alguém certa vez disse que “o sal é que estraga as batatas, quando você não as tem; a água é que o deixa com sede quando o poço seca; e o hábito de fumar é que o deixa saudável quando você não o pratica”. Muitas vezes, as coisas pelas quais somos mais agradecidos são as coisas que nos têm faltado. E muitas vezes consideramos um direito automático as coisas que temos, esquecendo-nos de que algum dia podemos ficar sem elas.

Aquele que mais aprecia poder caminhar é quem não tem sido capaz de fazê-lo – e saltará mais alto e bradará mais forte no Céu. Alguns anos atrás, a catarata foi removida dos meus dois olhos. Até que minha visão ficasse clara novamente, eu não sabia que tinha sardas nos braços ou que o teto do meu quarto apresentava manchinhas.
Temos a tendência de considerar nos

as bênçãos uma coisa normal quando as temos. Isso acontece com nossa saúde, visão, audição e fala. Quando começamos a entender que, uma a uma, essas coisas não durarão para sempre, então as apreciamos mais.

Lúcifer não valorizou suas bênçãos. Considerou-as levianamente e, como resultado, acabou por rebelar-se. Os discípulos não apreciaram a Cristo como deveriam. Somente após Sua morte, sentiram-se como ovelhas sem pastor. Quantos meninos e meninas têm um baú cheio dos brinquedos que antes haviam desejado, e que agora ficam esquecidos? Quão freqüentemente os compromissos se tornam pouco a pouco a rotina da vida cotidiana e deixam de ser valorizados? Muitos não valorizam a saúde até perdê-la. Não apreciamos os entes queridos ou amigos até que não estejam mais entre nós.

Quando Jesus vier novamente, entenderemos que a morte nos deixará felizes quando ela se for para sempre; a tristeza nos deixará alegres quando não existir mais, e as lágrimas nos trarão regozijo quando forem enxugadas.

Vidella McClellan

Amor Singular

Costumamos pensar que só ama, de fato e de direito, quem está com alguém, namorando, casado ou encaixado dentro de qualquer outra relação que inclua o outro, necessariamente. No entanto, estar só também pode ser um jeito de amar, de relacionar-se, mesmo que temporariamente.

Todos nós, em algum momento da vida, já nos encontramos indisponíveis, mesmo que não comprometidos. Seria como dizer que estamos em posição de espera; e a espera pode ser um exercício divino, que inclui paciência, consciência e, fundamentalmente, presença de si mesmo! Então, ama-se só a si mesmo, enquanto se espera para estar pronto.

Ama-se só para um período de revisão, de recauchutagem, de reforma interior. Ama-se só para resgatar em si valores perdidos, defasados, esquecidos, para voltar a acreditar em algo que se esvaiu numa decepção, para reformular a alegria, a vontade de viver, o desejo de compartilhar.
Porque engatar uma relação na outra para fugir deste amor só, de si consigo mesmo, é o que muitas pessoas fazem... é o que todos nós, provavelmente, já fizemos alguma vez. Entretanto, se em algum momento decidirmos nos olhar com acolhimento e respeito, certamente perceberemos que ninguém pode curar uma ferida que é nossa. E até para que alguém nos ajude nesta difícil recuperação, precisamos estar prontos, conectados com o que há de mais íntimo em nossas almas. Isto é, amar-se só.


Por outro lado, também existe quem fica continuadamente sozinho, enclausurado em seu próprio medo a fim de evitar a reincidência da dor, para descartar a possibilidade de perder novamente. E esta escolha, da mesma forma, também não nos remete à evolução, não nos possibilita uma atualização preciosa para que o amor compartilhado aconteça. Neste sentido, estar só pode deixar de ser incapacidade ou incompetência para se transformar em ‘expertise’; você pode não se comprometer com o outro - seja por decisão pessoal ou circunstancial - para estar melhor, mais inteiro, mais atraente e consciente do amor que quer compartilhar, para que quando o outro chegue, você possa recepcioná-lo à altura do que tem para oferecer.

Creio que esteja mais do que na hora de pararmos de impor uma relação direta entre estar junto e feliz e estar só e abandonado. Ou seja, estar junto nem sempre significa estar feliz, assim como estar só pode não ser sinônimo de abandono.

A referência é interna e pessoal. O centro é o coração de cada um e, por isso mesmo, a decisão de ficar ou de ir, de fechar-se ou de se abrir deve estar baseada na percepção que você tem de si mesmo, no amor que sabe de si, que reconhece seu momento, e que escolhe, a despeito das pressões sociais, se compartilha amor ou se o singulariza temporariamente.


Sinto que vale esclarecer que não estou defendendo o não-amor, até porque vocês sabem - não acredito nisso. Pessoas que insistem em justificar sua solidão em nome da não necessidade do outro estão, a meu ver, tentando encobrir uma carência inconsciente, latente, gritante e muito mais visível do que imaginam. Todos nós precisamos do outro, não porque sejamos insuficientes a nós mesmos, mas porque é no ato de compartilhar vidas que nos tornamos mais inteiros, mais felizes, mais humanos.


Quando defedo o amor só - veja! - não deixei de falar de amor. Falo do amor primeiro, do essencial, do amor por si. E, sobretudo, falo de um período e não de uma decisão irrefutável, como crenças limitantes que não nos levam a nenhum ganho. De qualquer maneira, continuo, então, defendendo o amor compartilhado, com o outro, mesmo que seja somente depois de um tempo de amor singular!


Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.

Fonte: Desconhecida

Saúde - Depende de nós

É comum pessoas considerarem que os médicos são os que darão saúde a elas. Não é assim. Também pensam que os medicamentos farão isto. Também não é verdade. Os medicos orientam a pessoa. Os medicamentos atuam só nos sintomas, aliviando-os quando não complica devido aos efeitos colaterais. Mas o que produz a cura é o próprio organismo, corpo e mente, quando ajudados pela própria pessoa na busca da cura profunda e não só do tratamento.
A pessoa doente precisa compreender que há uma causa para seu sofrimento. Nada é por acaso. A doença não vem sem causa. A doença é um esforço da natureza para ver se consegue se livrar das conseqüências da violação das leis da saúde. É sua responsabilidade, portanto, cuidar de sua saúde, praticar princípios saudáveis e, assim, colaborar com o organismo criado e mantido vivo pelo Criador.
Muitas pessoas vão aos médicos não para obterem cura da vida, mas cura do sintoma. E a diferença entre um tipo de cura e outro é imensa. Um trata o sintoma, outro trata a causa. O tratamento sintomático tem seu lugar, obviamente. Mas deveríamos, sempre que possível, procurar o tratamento da causa, para removê-la e, portanto, evitar adoecer novamente e eliminar a causa.
É sua responsabilidade cuidar de si mesmo ao invés de jogá-la para o médico, o parente, o remédio. É sua responsabilidade buscar informações sobre saúde para resolver sua doença. É sua responsabilidade pedir ajuda, quando necessitar. É sua responsabilidade tentar quantas vezes forem necessárias.
O que você não conseguiu ontem poderá conseguir amanhã. É sua responsabilidade orar, para que Deus esteja no centro de todos os seus relacionamentos. É sua responsabilidade enfrentar a verdade. É responsabilidade sua não repetir erros e fazer uma auto-avaliação se possível cada dia. É responsabilidade sua, ser uma pessoa agradecida por todas as bênçãos que tem recebido. Uma mente agradecida tem uma fisiologia que funciona melhor. É responsabilidade sua tratar outra pessoa com cortesia, gentileza e amor. É uma responsabilidade sua fundamental suplicar a Deus que Ele faça de você uma melhor pessoa possível. É responsabilidade sua aproveitar seu dia. Porém, sua maior responsabilidade é o seu crescimento espiritual.
Saúde é uma questão de responsabilidade pessoal. Você não deve transferir isto para outra pessoa. Pense e cuide-se! Mantenha a mente aberta para os caminhos da saúde que todos os dias chegam à sua vida

Encontro de casais



O Departamento do Ministério da Família da APO, com base nas orientações da Conferencia Geral, Divisão Sul Americana e União Central Brasileira, tem realizado conforme o itinerário, juntamente com o Pastor distrital e Líderes de Família, Encontro de Casais a nível de igreja ou distrito, de baixo ou nenhum custo, para que sejam alcançados com mais freqüência um número cada vez maior de casais.



Uma vez por ano realizamos um grande Encontro de Casais para todas as igrejas da Associação. O tema escolhido para o Encontro de Casais de 2009 foi “Transbordando em Amor”. É nosso objetivo que cada casal seja abençoado com o fortalecimento do relacionamento e o amor seja tão presente que transborde para os filhos e familiares. Convidamos você, sua igreja e também os amigos que não são membros da igreja para que venham participar conosco!



DATA: 13 a 15 de novembro de 2009.


LOCAL: Grande Hotel Panorama – Águas de Lindóia – SP
Qualquer dúvida, estamos à sua disposição através do:


Telefone: (17)3016-3211 ou (17)3016 3205


E-mail:mauro.cardoso@apo.org ou lurbene.cardoso@apo.org.br

Meditar em Deus é SEMPRE bom!!

Aparentemente Comum

A Minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. 2 Coríntios 12:9

As terças-feiras se haviam tornado um verdadeiro tormento para mim. Na minha aula de patologia, havia um teste toda semana, às terças-feiras, sem exceção. Eu já estava cansada e tensa; agora minhas notas vinham caindo. Não importava o quanto estudasse, as notas não melhoravam.
Sozinha e longe de casa, uma sensação de impotência me consumia. É em ocasiões como essa que nos lembramos de Deus, e eu sabia que precisava dEle, só que não sabia o que fazer.
No meu culto matutino, li 2 Coríntios 12:9. Logo depois, vi este pensamento de Rick Warren: “Você nunca saberá que Deus é tudo de que você precisa, até que Ele seja tudo o que você tem.” Senti que aquilo havia sido escrito especialmente para mim.
Entendi que, se quisesse um milagre, teria de pedi-lo. Um milagre não era tudo de que eu precisava – era necessário melhorar minhas notas imediatamente, e resultados a longo prazo também eram a minha meta. Então, foi isso o que pedi.
Aí recebi um e-mail do meu pai. Fiquei mais animada. Ele me disse: “Fraqueza é qualquer limitação que você herdou e não pode alterar. Não é acidente. Deus permitiu isso na sua vida deliberadamente, com o propósito de mostrar Seu poder por intermédio de você.”
Daquele momento em diante, parei de me preocupar e me empenhei em fazer minha parte. Continuei estudando e pedindo a orientação de Deus.
Os dias eram difíceis e fiquei com medo. Foi então que aprendi uma lição. Não é em todos os momentos de nossa amizade com Deus que O sentimos perto de nós. Deus deseja que tenhamos fé, mesmo quando não sentimos que Ele está perto.
O dia do exame chegou. Depois de fazer minha parte, orei novamente por aquele milagre, e uma profunda paz me dominou. Para minha surpresa, o professor perguntou apenas coisas que eu sabia.
Recebi muito mais do que havia pedido. Entre o exame oral e o escrito, tirei 98 de média, uma das notas mais altas da classe, algo inimaginável para mim.
Se, por vezes, você se considera apenas outra pessoa neste mundo, não desanime. Confie em Deus e permita que Ele lhe mostre que as aparências podem enganar; você é alguém importante para Ele.

Maressa Steiner Marroni